O objetivo do Filosofia do Yoga é fornecer os meios cognitivos pelos quais podemos alcançar a autoafirmação existencial que nos é negada, seja através do materialismo científico ou do dogmatismo religioso, ambos característicos da nossa época. O materialismo impossibilita o acesso a qualquer realidade que não seja “cientificamente verificável”, isto é, que não possa serContinuar lendo “Manifesto”
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Mantra não é Pensamento Mágico
O que é pensamento mágico? Pensamento mágico é um conceito de antropologia psicológica que descreve o fenômeno humano de estabelecer uma relação de causa-efeito entre coisas que não possuem de fato essa relação. A chuva, por exemplo, nasce de certas condições atmosféricas determinadas. Não há relação causal verificável entre a dança, os chocalhos e osContinuar lendo “Mantra não é Pensamento Mágico”
Para transcender é preciso, primeiro, ser.
Yoga busca, de algum modo e como objetivo último de sua sadhana, a transcendência da individualidade. Mas, em um sentido anterior e mais modesto (e necessário para a “transcendência”), o yoga busca, ao contrário, uma afirmação da individualidade. Aos nossos ouvidos isso soa como um paradoxo, como no caso de alguém que, querendo evaporar aContinuar lendo “Para transcender é preciso, primeiro, ser.”
Yoga, um Ato de Fé
Sempre desconfie de chavões. Fórmulas consagradas de pensamento, ainda que possam ser a semente de alguma intuição valiosa, por si mesmas mais encobrem do que revelam, funcionando apenas como um simulacro fácil de conhecimento genuíno, o qual é sempre trabalhoso, exigente, difícil. Achar-se sabedor de algum assunto apenas por estar de posse de algumas frasesContinuar lendo “Yoga, um Ato de Fé”
Yogaterapia
Dependendo do ponto de vista através do qual a encaramos, a prática do Yoga pode ser “definida” de diferentes maneiras. Batendo o olho nas afirmações de natureza metafísica que Patañjali, nos seus Yoga-sūtras, faz a respeito da natureza do mundo (II – 15), dos meios válidos de conhecimento (I – 7), do sujeito (II –Continuar lendo “Yogaterapia”
A Árvore do Yoga
No começo as montanhas eram só montanhas e as árvores eram só árvores. Depois, quando comecei a prática do Zen, as montanhas não eram mais montanhas e nem as árvores eram mais árvores. Agora, compreendendo o Zen, as montanhas são só montanhas e as árvores, só árvores. Ditado Zen Introdução Desconheço a fonte da citaçãoContinuar lendo “A Árvore do Yoga”
Psicologia do Autoconhecimento: Rumo ao Desconhecido
Autoconhecimento é o nome dado para o ato de conhecer-se do sujeito. Não é possível imaginar, à primeira vista desta definição, algum sujeito no mundo para quem o referido ato seja de todo não realizado. Quem poderia ser capaz de ignorar completamente a si mesmo enquanto vive no mundo? Poderíamos portanto dizer que a diferençaContinuar lendo “Psicologia do Autoconhecimento: Rumo ao Desconhecido”